Colaboração, prosperidade e negócios em pauta na capital da Amazônia.
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Como é possível um território de tamanha riqueza ser encarado como um desafio tão complexo? Nesta pergunta mora o dilema: se o capitalismo não funciona aqui, quais são os modelos que podem nos inspirar?
Plural, diverso e sistêmico. A natureza em si.
Por isso, Manaus foi escolhida como o lugar onde os desafios do continente encontram a esperança de acelerar a transição sustentável para impactar positivamente pessoas e planeta. Este foi o tom do primeiro dia de conversas na Semana da Sustentabilidade 2024 do IDB Invest, na capital do Amazonas.
É imperativo reduzir os riscos para escalar a economia sustentável. Esse mantra já conhecemos, agora precisamos nos desdobrar sobre como ele pode ser implementado. De olho nisso, o BID Invest conseguiu trazer para o foco dos debates alguns temas para vencer esta barreira: investimento de impacto, mudanças climáticas, bioeconomia e inclusão social.
Os desafios, está claro, passam também por como o setor privado pode alavancar negócios sem perder de vista o que realmente impacta a vida nas comunidades. Dentre eles, educar para lidar com alguns problemas que já são velhos conhecidos de quem empreende na América Latina e Caribe, como o custo invisível da informalidade, o desmatamento, a insegurança jurídica, a desinformação.
A boa notícia é que para problemas antigos ou novos há no horizonte soluções positivas: a economia baseada na natureza. Iniciativas quando criadas a partir do co-design conseguem responder a esses desafios ao integrar novas perspectivas no processo criativo e estratégico. No NOUS já atuamos a partir desta perspectiva:
Biomimética e soluções bio-etno inspiradas.
Aí entra a colaboração. Isso só é possível quando encontramos projetos com abertura para acessar novos modelos e coragem para mudar o jeito prático de entregar uma marca. Foi o que encontramos em um projeto que teve a Amazônia e a Caatinga como principais personas. Esse foi o projeto que nos conectou com o IDB Lab e o Cubo Itaú. O branding regenerativo do programa BID ao Cubo permitiu a construção de sua reputação a partir de estratégias que se inspiraram nas diversas formas de vida que habitam a floresta: desde analisar como a preguiça é inovadora até as arquiteturas de relacionamento das cipós lianas. A Amazônia e a Caatinga foram as principais inspirações nesse projeto que tinha como principal objetivo beneficiar a natureza e as pessoas que se beneficiam a partir dela.
Partindo desta perspectiva, pudemos compreender como a prosperidade pode ser construída com especialização e relacionamento para criar um posicionamento para o programa conectado às necessidades dos stakeholders.
Acreditamos que quanto mais plurais forem as soluções, mais fortalecida será a possibilidade delas ganharem escala. Para isso, apoiamos o desenvolvimento estratégico de negócios ou projetos com bases sustentáveis e metodologias de design centrado na vida. Sendo a vida não apenas respeitada, mas priorizada em todas as suas formas.